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Apresentação
Web realizada para a disciplina de
Iconologia II - UFPEL
Robert Smithson (1938-1973)
Sol LeWitt (1928)
Robert Morris (1931)
Carl Andre (1935)
Christo & Jeanne-Claude (ambos nascidos em 1935)
Walter de Maria (1935)
Dennis Oppenheim (1938)
Richard Long (1945)
Richard Shilling
(1973)
Andy Goldsworthy (1956)
Chris Drury (1948)
Referências
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Sol LeWitt
Sol Lewitt nasce no dia 9 de setembro de 1928 em Hartford, Connecticut nos Estados Unidos. Faz o curso de Artes da Wadsworth Atheneum e obtém sua graduação pela Syracuse University, em Nova York.
Conhecido artista minimalista e conceitual, LeWitt cria nos anos 60 esculturas que ele mesmo denomina de estruturas – formas compostas de elementos cúbicos e derivadas de cubos que ele rearranja a cada trabalho. Essas estruturas são muito simples e às vezes sugerem ao espectador sua finalização mental que o leva a construir a imagem do cubo. Com essa configuração coloca em questão a relação entre concepção e percepção, superfície e volume, transparência e vazio, forçando-nos a perceber o espaço onde a obra se
encontra.
Na década seguinte passa a realizar também pinturas murais, faixas finas de cor organizadas a partir de uma forma geométrica que, com passar do tempo, vão crescendo em dimensões. Dado importante desses projetos está em que seus murais geralmente duram apenas o tempo da exposição, ou seja, são efêmeros.
Graças à simplicidade e aura metafísica que caracterizam seus trabalhos, Lewitt muda as convenções de grande influência na arte contemporânea, em suas inúmeras formas de apresentação, tais como instalações e performances.
Além das obras plásticas, LeWitt publica textos sobre Arte Conceitual. O mais conhecido deles data de 1969, e intitula-se “Sentenças sobre a arte conceitual”. Nele escreve 35 frases que caracterizam o movimento; esse texto torna-se o primeiro guia para a nova arte conceitual que surge nesse momento. Algumas idéias ali defendidas são: a valorização do pensamento ilógico que leva a novas experiências; uma idéia pode ser concebida através de diferentes formas, sendo que nenhuma forma é superior a outra; o conceito de uma obra pode envolver o material da peça ou o modo que se deu o processo; o processo é mecânico, e uma vez que se iniciou, a vontade do artista deve ser secundária; dentre outras colocações que reunidas nos trazem, principalmente, o conceito da obra como mais importante que os meios e sua autoria.
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