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Apresentação
Web realizada para a disciplina de
Iconologia II - UFPEL
Robert Smithson (1938-1973)
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Carl Andre (1935)
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(1973)
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Chris Drury (1948)
Referências
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Carl Andre
Carl Andre é um artista plástico e autor de poemas visuais estadunidense, e um dos membros do movimento minimalista nos anos 1960.
O trabalho de Andre é único e tem sua origem numa tradição de escultura. Em 1958 e 1959, fez várias peças destituídas de qualquer apoio lateral; algumas pequenas e outras maiores, a maioria a partir de seções únicas de viga de madeira para construção. A maior parte dos trabalhos desse grupo indefinido tinha uma série de cortes regulares e repetidos, feitos na[superfície do bloco com uma serra elétrica (queimaduras da lâmina da serra às vezes são visíveis).
Por volta de 1959, contudo, ele tinha começado a montar o trabalho a partir de unidades pré-formadas. Peça de Cedro foi o maior, mais ambicioso e o mais complexo deles, em seu uso repetido de uma unidade básica e em seu padrão diagonal escalonado.
Por volta de 1960, Andre havia iniciado uma série de desenhos e esculturas que obedeciam aos mesmos princípios que simplificavam radicalmente suas próprias composições e métodos de trabalho. A unidade básica de sua Série Elemento era uma viga na proporção 1:3. Cada escultura deveria ser - Andre só teve meios para realizar essa série alguns anos depois - uma combinação de entre dois e doze elementos deitados horizontal ou verticalmente uns sobre os outros. A questão aqui não é o quão semelhantes elas aparentam ser como formas, mas o quanto dessemelhantes são em muitos outros aspectos. Distintas nos materiais, volume, massa, peso, tamanho, superfícies, tecnologia, história e modo de apresentação. Semelhantes talvez numa orientação geral em direção à forma simples e sem adorno, numa crença de que se poderia fazer escultura despojando-a de detalhes não-essenciais e abandonando certos tipos de referência ilusionista. Como Andre observou: "Até um certo ponto eu estava cortando dentro das coisas. Percebi então que o que eu estava cortando era o corte. Mais do que cortar dentro do material, agora eu uso o material como o corte no espaço".
A distinção entre entalhe e modelagem torna-se irrelevante: a obra ou suas partes podem ser fundidas, forjadas, cortadas ou simplesmente juntadas; ela não é mais tanto esculpida, mas construída, edificada, montada, ordenada. Carl Andre usa materiais modernos ou materiais que foram processados por meios industriais e suas obras são enfaticamente antiilusionistas; talvez mais do que a de qualquer outro artista da época. Evitando-se qualquer efeito de desafio à gravidade escolhendo não prender, colar, soldar, cavilhar, parafusar ou manter os elementos juntos de alguma outra maneira, assim sendo esculturas de disposição.
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